[Letra de "No Braseiro" com Roberta Sá]
Mas 'tá um trem de doido, êta confusão
Parece natural andar na contramão (x2)
'Tão vendendo ingresso
Pra ver nêgo morrer no osso
Vou fechar a janela
Pra ver se não ouço
As mazelas dos outros (x2)
Mas 'tá um trem de doido, êta confusão
Parece natural andar na contramão
'Tão vendendo ingresso
Pra ver nêgo morrer no osso
Vou fechar a janela
Pra ver se não ouço
As mazelas dos outros
Perdeu-se a moral e reina a falta de vergonha
Mania nacional é ver o outro se dar mal
O caso de polícia é corriqueiro, é todo dia
Felicidade é bom: eu quero paz, justiça, alegria
Moramos no braseiro, a coisa aqui 'tá quente
O ano inteiro eu corro atrás, não sei de que exatamente
Perdeu-se a moral e reina a falta de vergonha
Mania nacional é ver o outro se dar mal
O caso de polícia é corriqueiro, é todo dia
Felicidade é bom: eu quero paz, justiça, alegria
Quero justiça, alegria e quero paz
Mas com direitos iguais, como já disse Tosh
E quero mais que um milhão de amigos do RC
Como Luís e Su, as maravilhas do mundo quero comer
Quero me esconder debaixo da saia da minha amada
Como Martinho da Vila, em ancestral batucada
Eu quero é botar eu bloco na rua, qual Sampaio
Quero o sossego de Tim Maia, olhando um céu azul de maio
Eu quero é mel, como cantou Melodia
Quero enrolar-me em teus cabelos
Como disse Wando à moça um dia
Quero ficar no teu corpo, como Chico em Tatuagem
E quero morrer com os bambas de Ataulfo bem mais tarde
Só que bem mais tarde...
(eu quero ir pra ver Irene rir, como escreveu Veloso)