Letra O Bêbado e a Equilibrista - Ao Vivo de Pedro Mariano

Letra de O Bêbado e a Equilibrista - Ao Vivo

Pedro Mariano


O Bêbado e a Equilibrista - Ao Vivo
Pedro Mariano
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Caia a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A lua
Tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel

E nuvens
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco

Louco
Um bêbado com chapéu coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil
Meu Brasil

Que sonha
Com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete

Chora
A nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarices
No solo do Brasil

Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança

Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Pode se machucar

Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar


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