Letra Afinal de Virtus

Letra de Afinal

Virtus


Afinal
Virtus
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[Virtus]
Há uma espécie de transposição das coisas por vontade
O que estava certo agora era a certeza de estar errado
E o que me incomoda é a constante baralhação
E as falhas fazerem parte de qualquer boa educação
E tudo isto serem somas para acabarmos divididos
Recomeçarmos repartidos sem tirar partidos
À partida és tu que mandas mas mandam-te a correção
Tens um pai até aos vinte depois tens um patrão
Abominação, sujeição a ser sujeita ou não
Caga p'ró currículo aprende a apertar a mão
'Tás desperto, faz-te esperto, age esperto e ilude
Vende o chupa, há um miúdo; há quem chupe para ter canudo
Apropria-te ao contexto, não te vejo com uma carta
Com um texto escrito bonito que me fique bem com a minha saca
Quem te arrasta, isto não estava na tua carta astral
Chamem uma ambulância, hemorragia social!
Doutor, é possível um cérebro de titânio?
Não, o teu cérebro é demasiado contemporâneo...
'Tou fodido, sou um quadrado ampliado 9 vezes
Mãe, se me encolher dás-me mais 9 meses?
Eu mal sabia e fui p'á maratona p'a correr sozinho
Rapazes das caçadinhas, apanhas do pé-coxinho
Preguiçoso, mas pontual p'a ver o que é justiça
E se eu soubesse eu tinha tido mais preguiça...


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