Letra de Caos no Laos

[Verso 1]
Selva de pedra, nossa sociedade primata
Que explora, mente e mata, indefesos maltrata
Insana pra ganhar grana, e ainda se faz de casta
Se vacilar te engana, se bobear te arrasta
Sugando tudo, chupam seu sangue de canudo
Pra alimentar os carros por ruas e viadutos
Movimentar oleodutos que ainda serão ruínas
Pois como tudo que é bom, um dia isso também termina
Lembra o Katrina? Mãe natureza disciplina
Tsunami no Japão e terremotos na China
No Brasil o céu desaba e a chuva nunca que termina
A encosta vem abaixo em sua fúria assassina
No século XXI se vende a futilidade
Vulcões manterão a pose das dondocas da cidade
O nosso planeta grita enquanto lhe consumimos
Se não houver equilíbrio, nesse buraco caímos

[Refrão]
Olhe o céu, olhe o seu céu antes de sair
Escureceu o céu e a chuva vai cair
A Terra vai se abrir, engolindo o que restou
Quem ficou e viu o fim surgir
Olhe o céu, olhe o seu céu antes de sair
Escureceu o céu e a chuva vai cair
A Terra vai se abrir, engolindo o que restou
Quem ficou e viu o fim surgir

[Verso 2]
Sociedade consumista por comodidade é cega
De gente individualista, não quer enxergar, se nega
Esconde o que tá a vista, se livra do que não presta
Enterrando seu lixo bem fundo, matando a floresta
Onda de calor na Europa, terremoto no Haiti
O furacão Katarina causando estragos aqui
O mar vai virar deserto, o sol vai se consumir
O fim se tornando certo a gente vai descobrir
Não é pragmatizar, se isso te influencia
Um dia vai acabar, foi dito na profecia
Magnetismo solar cortando nossa energia
O céu a nos despejar como um senhorio faria
A Terra se defender dessa constante invasão
Quarenta graus no inverno, é o mundo com infecção
Um meio de alcançar um caminho pra evolução
Depois serão novos dias, tempos de renovação

[Refrão]
Olhe o céu, olhe o seu céu antes de sair
Escureceu o céu e a chuva vai cair
A Terra vai se abrir, engolindo o que restou
Quem ficou e viu o fim surgir
Olhe o céu, olhe o seu céu antes de sair
Escureceu o céu e a chuva vai cair
A Terra vai se abrir, engolindo o que restou
Quem ficou e viu o fim surgir