Letra O Olho Que Vê Tudo de Dealema

Letra de O Olho Que Vê Tudo

Dealema


O Olho Que Vê Tudo
Dealema
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[Intro]
Um novo sistema econômico monetário
É baseado num computador e um número
Desde cedo fomos programados, lobotomizados
Todos os teus movimentos serão vigiados
Fiquem em vossas casas, permaneçam calmos
[Verso 1: Maze]
O olho que vê tudo tem-me sempre na mira
Apago a luz fecho a cortina, mas ele ainda respira
Na minha nuca, o que suscita a minha ira
Destruí a televisão, estava farto de mentira
Comunicação social é a arma estatal
Que controla o mental, lança o pânico geral
Na área, cancelei a conta bancária
A reforma está guardada debaixo do colchão
Para sobreviver à bancarrota planetária
Cuidado, eles andam a cruzar informação
Vigiar e punir, promover a ignorância
Para manter o poder, dominar desde a infância
Iludir e mascarar a infinita abundância
Querem perpetuar o fermento da ganância
Propagandear a crise com voto unânime
Impedir-me totalmente de ascender na pirâmide
[Voz-off]
A partir de agora será iniciado
O policiamento do pensamento
Serão obliterados todos os indivíduos
Que questionem o poder instituído
Coloquem os óculos 3D, liguem os televisores
Não saiam de vossas casas, permaneçam em silencio
[Verso 2: Mundo Segundo]
Nascemos formatados por valores e dados
Manipulados mentalmente no vale dos condenados
Mal informados pela ignorância castrados
Sem meios de reprodução como escravos condicionados
Levados à dependência de uma económica recompensa
Onde não singra quem perde só prevalece quem vença
No concurso global do homem bem-sucedido
O mais bem adaptado ao sistema que lhe é oferecido
Manipulação, corrupção e vigilância
Constantemente desde os tempos de infância
Com precisão satélites de fluxo informativo
Sabem o teu próximo passo e de cada individuo
Cadastrado no registo com número de série
Fornecemos ferramentas para apoteótica intempérie
Não mais marcados como gado, fim de comunicado
As paredes têm ouvidos, ficheiro eliminado
[Refrão: Expeão]
Desde os tempos de criança nós perdemos a lembrança
O ecrã suga a inocência - vigilância
E só fica o vazio, preenchido com propaganda
Mas eu vejo mais, vejo mais para além do que a vista alcança
[Verso 3: Fuse]
Tu nem imagina o último dia
A ultima vida, até me arrepia
A galáxia respira, o homem conspira
Fuga espiritual a tua liberdade é politica
Cuidado com a net, quem te lê, quem te viu
Cuidado com a civilização que te pariu e traiu
Religiões e ciências, partidos e seitas
O bem e o mal, o julgamento final
Na caneta ou na arma, na alma ou na lâmina
O sangue é o combustível que alimenta a grande máquina
Eu tive um sonho… uma criança que chora
O mundo em chamas, o relógio que pára
Cuidado com a televisão, corta-lhe o som
Cuidado com o fato a quem apertas a mão
Cuidado com o tempo, a fé e o destino
Cheguei a tempo? Ou tenho que ter cuidado contigo?
[Voz-off]
A partir deste momento, todos os recém nascidos
Deverão ser injetados com o chip BT-952000
Todos os cidadãos serão monotorização por satélite
Não saiam de casa, qualquer tipo de resistência
Será severamente punida
[Refrão: Expeão]
Desde os tempos de criança nós perdemos a lembrança
O ecrã suga a inocência - vigilância
E só fica o vazio, preenchido com propaganda
Mas eu vejo mais, vejo mais para alem do que a vista alcança


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